Um morador do bairro disse que, após prometer à facção criminosa a qual estaria repassando parte de seus lucros, que iria parar com o tráfico, a idosa teria passado a frequentar uma igreja evangélica onde era vista regularmente assistindo cultos.
A reportagem publicou mostrando que, ao parar de militar em uma facção, o ex-integrante só é poupado ao se converter e aderir a alguma denominação religiosa, passando a agir como “soldado de Cristo” e não do crime.
Aparentemente, Luzia, que tinha cerca de 10 perfurações de bala no corpo (2 no tórax, 1 na virilha e o restante nas pernas), teria descumprido a promessa feita e voltado a vender entorpecentes, quando passou a ser ameaçada de morte pela facção.
“Ela tava fazendo seus ‘corres’ por fora, coisa que os faccionados não perdoam e costumam punir com rigor”, disse uma fonte do site, acrescentando que a polícia sabia das atividades da anciã, que era chamada de “vovó do tráfico”. Uma filha dela já soube da morte e está vindo de Cacoal para Vilhena.