Um levantamento realizado pela IFAT Brasil, em parceria com a Pezco Economics e a Resolux Company, expõe a dura realidade do saneamento básico em Rondônia. O estudo revela que 91% dos habitantes do estado não possuem acesso à rede de esgoto, enquanto 43,4% vivem sem atendimento por rede de água, evidenciando a precariedade nos serviços essenciais.
Outro dado alarmante é a perda de água nas redes, que atinge 59,8% no estado. Quando se trata de tratamento de esgoto, os números também são preocupantes: apenas 9,8% do total gerado é tratado. Por outro lado, do volume coletado, 80,6% recebem tratamento.
A pesquisa também analisou a infraestrutura urbana. Em Rondônia, apenas 66,6% das áreas urbanas contam com pavimentação e meio-fio, enquanto apenas 10,6% possuem redes ou canais pluviais subterrâneos. Já a cobertura dos serviços de coleta de resíduos domiciliares atinge 82,1%.
“A pesquisa faz o raio-X de estados, grandes regiões e país. No Brasil, até 2040, a previsão é a de que R$ 387 bilhões sejam investidos em água e esgoto. O valor revela um ambiente mais favorável para investimentos no setor em comparação a cenários passados, porém, ainda aponta um déficit em relação às estimativas necessárias para a universalização até 2033”, informou a entidade.
