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Indígenas de Rondônia querem base permanente das forças de segurança para evitar invasões

REALIDADE

Um vaqueiro foi resgatado em uma propriedade e, em outra, quatro trabalhadores, incluindo um adolescente de 16 anos. Todos tinham sido contratados para roçar pastagem, viviam em condições degradantes, sem acesso à água potável e instalações sanitárias, além de trabalharem sem registro em carteira.

REALIDADE 2

O exemplo acima é uma condição pontual descoberta pelo Exército, Polícia Federal e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no território dos Karipunas. No entanto, dezenas de outros trabalhadores estariam vivendo nas mesmas condições.

RETALIAÇÃO

Após a retirada dos invasores, medidas deverão ser implementadas para impedir o retorno dos agressores ambientais à terra dos indígenas. Mas os indígenas temem que a desintrusão possa aumentar as ameaças.

RETALIAÇÃO 2

O cacique André Karipuna destaca que a presença do Exército e de outros órgãos deixa os índios seguros, mas a aldeia pensa mais na frente, pois sempre existem ameaças e elas são constantes.

Indígenas de Rondônia querem base permanente das forças de segurança para evitar invasões - News Rondônia
Foto – Divulgação

AUDIÊNCIA

No início deste ano, lideranças do povo Karipuna tiveram um encontro em Porto Velho, com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin. Eles entregaram uma carta com reivindicações do povo.

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Foto – Pedro Abib Hecktheuer

INDÍGENA

Desde o início de junho o governo brasileiro vem realizando operação com mais de 200 servidores públicos de 20 órgãos federais na Terra Indígena Karipuna, em Rondônia.

DIREITOS

O trabalho chamado de desintrusão tem o objetivo de proteger e garantir os direitos da etnia, uma das menores do país e a mais ameaçada pelos criminosos ambientais.

RETIRADA

Garimpeiros e madeireiros ilegais vão ser retirados das terras dos indígenas para preservar a organização social, costumes, língua, crenças e tradições dessa etnia, que enfrenta risco de extermínio.

AÇÕES

No período de 30 dias, crimes ambientais serão combatidos, haverá ações para erradicar o trabalho análogo à escravidão e promover a sustentabilidade ambiental.

RASTREIO

O governo diz que para garantir a eficiência da operação, está sendo utilizado um robusto aparato tecnológico, incluindo aplicativos de navegação georreferenciada, drones, antenas e um painel de monitoramento. Essa infraestrutura assegura precisão nas ações realizadas.

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Foto – Polícia Federal /AFP

EXIGÊNCIA

No momento, a operação de desintrusão trouxe uma sensação de confiança, mas os indígenas querem a presença permanente do governo federal dentro do território com estrutura de segurança, proteção e garantias de políticas públicas sociais, ambientais e sustentáveis.

VOLTARÃO

Cacique André Karipuna destaca que se houver uma base permanente na região, para realizar mais operações de proteção no território indígena, a comunidade se sentirá mais segura. “Provavelmente (os invasores) vão retornar” disse André Karipuna, ao Voz da Terra que trabalha com comunicação ambiental.

RESGATE

Na semana passada, cinco trabalhadores em condições análogas à escravidão foram resgatados de fazendas dos invasores.

RONDÔNIA

As duas propriedades de criação de gado bovino de corte, onde ocorreu a fiscalização, ficam na região de Minas Novas, próximas ao distrito de Rio Pardo, em Porto Velho, na Reserva Extrativista (Resex) de Jaci Paraná, adjacente à TI Karipuna.

REGISTRO

Falando em Exército, o general Costa Neves, comandante do Comando Militar da Amazônia (CMA), esteve em Porto Velho participando de formatura na 17º Brigada de Infantaria de Selva. Costa Neves já tem Rondônia como uma de suas casas preferidas.

COMANDOS

O atual general de 4 estrelas foi Chefe do Estado Maior como coronel e comandante da 17 BIS, quando então general de duas estrelas. Com perfil atuante e agregador junto a tropa, Costa Neves é um dos comandantes que deixaram saudades ao sair de Porto Velho.

LIVRO

Por conta de ser um grande amigo pessoal, estive na Brigada prestigiando a solenidade e aproveitei para lhe entregar meu livro “Do Outro Lado”.

CRIME ORGANIZADO

Uma promotora de Ariquemes estaria na lista de bandidos do crime organizado na cidade. A descoberta foi feita pelo MP que realizou uma operação com apoio da Polícia Civil do Estado.

CRIME ORGANIZADO 2

Na manhã de ontem foram cumpridos mandados de busca e apreensão em residências de 9 alvos. A investigação começou após ameaças a uma Promotora de Justiça.

INVESTIGAÇÃO

Segundo as investigações, dois irmãos condenados no tribunal do júri estariam arquitetando, dentro do presídio, matar a Promotora. Dinheiro obtido em crimes seria usado para bancar a ação.

SEJUS

A Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) e a Direção da Unidade Prisional contribuíram através de revista objetivando buscar mais elementos de informação nas celas em que os alvos estão custodiados.

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