No mundo de hoje, onde a comunicação digital é predominante, uma tradição simples ainda mantém seu poder de criar vínculos significativos: o aperto de mão. O ato é uma expressão universal de respeito, confiança e compromisso.
No Dia Internacional do Aperto de Mão (21 de junho), é celebrada essa prática atemporal tradicional em todo mundo. Este dia, é uma oportunidade para refletir sobre a importância do contato humano direto em uma sociedade cada vez mais digitalizada.
Considerado muito mais que um cumprimento formal, ele também transmite confiança e determinação, além de gentileza e empatia. No entanto, em tempos de preocupações com a higiene pós-pandemia, muitos optaram por evitar esse gesto tradicional em favor de saudações sem contato físico. Porém, enquanto o mundo se adapta, é essencial preservar tradições valiosas, mantendo a segurança e a saúde de todos.
Segundo a enfermeira, especialista em Saúde Coletiva e professora do curso de Medicina da UNINASSAU Cacoal, Mariana Kely Diniz, não há necessidade de se evitar esse ato, tão tradicional e importante, principalmente para brasileiros, mas alguns cuidados devem ser tomados. “A higiene das mãos é fundamental para prevenir a transmissão de doenças. Quando tocamos na mão de outra pessoa, como em um aperto de mão, é importante ter consciência de que estamos compartilhando microrganismos, e eles podem causar infecções.”, destacou a profissional.
Segundo a professora da UNINASSAU Cacoal, quando pegamos na mão de alguém, qualquer microrganismo presente pode ser transferido, aumentando o risco de doenças como gripes, resfriados, infecções gastrointestinais e até algumas mais graves. A docente ainda orienta: lavar as mãos com água e sabão é uma das maneiras mais eficazes de remover bactérias e uso de álcool em gel quando não for possível lavá-las; evitar tocar rosto, olhos, nariz e boca, pois são portas de entrada para micróbios; higienizar as unhas, mantê-las limpas e aparadas e ter atenção com visitas a hospitais ou ao cuidar de alguém doente.